De menina que viu os pais irem embora com a seca a socióloga e doutora em Direito. De mãe solteira a militante negra. De caixa no Armarinho São Pedro a professora universitária. Para Sueli, onde quase nunca chove é preciso fazer chover.
Patrícia Mellodi, cantora, compositora, artista. Revestrés conversa com a piauiense que saiu para descobrir o mundo e, agora, quer se reencontrar consigo mesma.
Travesti, negra, gorda. Letícia Carolina, professora universitária, autora do livro “Transfeminismo”, é “girl from Piauí” - como se legendou no Instagram. Dançando de biquíni na praia ou pesquisando, pós-estruturalista ou do candomblé, ela diz dane-se à ideia de um perfil único ou austero: “Há momentos em que sou apenas uma mulher de 30 anos bebendo com amigues e querendo ficar louca”.
Ele sente falta de estar com as pessoas, conta que enterrou livros no quintal, como superou a ansiedade e diz seu método para escrever: “É só olhar pela janela. Tá tudo aí”.
“O pessimista tem uma visão mais ampla do fenômeno social. O otimista é uma pessoa muito feliz para isso”.
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