Luana Sena
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Completamente contente

Deixa eu dizer, antes que a ideia me fuja. Aqui em São Paulo todo mundo anda apressado – é um sobe e desce na estação, um mar de gente me levando e eu começo a correr também embora não saiba exatamente para onde. Até na escada rolante e na esteira eles correm. Me reservo ao direito de ficar parada, sempre no corremão da direita, que é o que me cabe.

O certo é que durante todo o percurso do Bela Vista ao Butantã ele me vinha a cabeça: “Vai com calma, você vai chegar”. Eu tinha vontade de amplificar aquela voz e gritar às pessoas na rua: “Vocês aí, tenham calma!”.

Um sobrado azul num beco acolhedor parecia, ele todo, nos esperar. Ouço um assovio da janela superior, seguido de um xaveco: “Olha que gatinha!”. Mas não era um galanteador qualquer. Era Di Melo, o imorrível.

Conheci seu disco clássico, de 1975, há cerca de um ano. E nunca mais parei de ouvir. Nem acreditei quando conseguimos marcar esse encontro, mediado pela dona Jô, mulher e assessora de Di Melo – inclusive, vale aqui meus mais sinceros elogios a toda simpatia e doçura dessa anfitriã, que passou café e foi comprar bolo de milho cremoso na esquina, pra tudo ficar ainda mais gostoso.

Café com o imorrível Di Melo (foto: Mauricio Pokemon)

Café com o imorrível Di Melo (foto: Mauricio Pokemon)

Quando percebo estou eu falando de mim: do trabalho, da viagem, da vida a dois. Acabou-se a relação repórter fonte. Di Melo já é meu amigo. Já é alguém que eu queria ter conhecido há mil anos, com quem eu queria sentar num bar, com quem eu gostaria de aprender a escrever poemas e canções. De repente a Jô já está mostrando a casa, os quadros na parede, o fusca e o álbum com fotos da Gabi, filha do casal, modelando aos nove anos.

O repórter que não se envolve com a fonte, que não senta pra tomar o café com calma e observa com atenção e também amor o que ela fala, está, de fato, num caminho muito errado. Aliás, vamos aqui derrubar essa palavra “fonte”, se ela estiver limitada a alguém que gera apenas informações. O que mais brota das minhas “fontes”, quando as entrevisto, são boas histórias, olhares cúmplices, identificação, estranhamento e até felizes coincidências. Tá permitido entender a emoção do outro, inclusive, muito em voga.

De cada encontro desses, como o que tive com o Di Melo e a Jô na tarde de ontem, eu levo mais que novidades. Eu me renovo em força, vontade e fé. Por vezes, minha profissão me leva a tais circunstâncias, mas em outras ocasiões eu mesma tento encaixar em pauta tudo aquilo que vivi e aí ambos se misturam deliciosamente em mim. É quase místico. Como se fosse simples relatar o místico. Mas, por quase um segundo, me arrisco a falar, enquanto tudo isso se processa em minha mente, eu me sinto completamente contente.

Capa nova é assim

Toda vez que Alcides apresenta uma nova ideia de capa para a Revestrés é assim: a gente corre pra olhar e meter o bedelho.

(PS: a gente jura que tem mais de um computador na redação da Réves, viu?)

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Escritores e seus livros

Um amigo, à cata de livros para ler, pediu-me sugestão dos romances que, na minha opinião, ele não poderia deixar de ler. Sem muito pensar, guiado pela emoção e prazer, relacionei alguns escritores que me emocionaram muito, com alguns de seus respectivos livros. Prefiro sugerir escritores a livros. Todo escritor aqui relacionado tem vários livros importantes escritos.

Simone de Beauvoir – “Os Mandarins”; “O Segundo Sexo”; e “Cerimônia do Adeus”. Das escritoras, é a que mais amo.

Oriana Falacci – “Um Homem”. Não li outros dela, mas esse é visceral, causou-me tumulto.

Wilhem Reich – “Escuta Zé Ninguém”; “Revolução Sexual”. Não são romances, mas li qual fossem.

Darci Ribeiro – “O Povo Brasileiro”. Li outros dele e gostei de todos, mas este é o romance do Brasil.

Clarice Lispector – “Perto do Coração Selvagem”; este livro me deixou tenso do começo ao fim. Depois dele, li quase tudo da Grande Escritora.

Norman Mailer – “A Canção do Carrasco”. Este me deixou na ponta dos dedos, Um thriller.

Henry Miller – “Sexus”; “Nexus”; e “Plexus” a trilogia que acabou com todos meus preconceitos.

James Michener – “Sayonara”; “Os Rebeldes”. O primeiro fez uma amiga acender uma fogueira com ele. Visceral, insuportável; sempre quis escrever algo assim.

Jean Genet – “Nossa Senhora das Flores”; “Diário de um Ladrão”. É uma poesia escrota, às vezes até nojenta que a gente fica até sem saber e acaba gostando.

J.D. Salinger – “O Apanhador no Campo de Centeio”. Ele escreve tão perto da gente que é como se nós escrevêssemos.

Charles Baudelaire – “As Flores do Mal”. Esse é poesia pura, bruta/fina, doce/amarga, de deixar perdido.

Henry Charriere – “Papillon”. Grande livro! Li muitas vezes. E lerei outras tantas.

Jean Paul Sartre – “Idade da Razão”; “Sursis”; “Com a Morte na Alma”, a trilogia “Caminhos da Liberdade”. Nem preciso falar nada, são livros consagrados.

Charles Bukowski – “Misto Quente”. E outros, o “velho” é único, sua linguagem é inconfundível.

Hermann Hesse – “O Lobo da Estepe”; “Sidartha”; “O Jogo das Contas de Vidro”. São livros extremamente inteligentes e com uma mensagem milenar.

José Saramago – “Ensaio sobre a Cegueira”; “Ensaio sobre a Lucidez”. O Português é um mestre.

J.M. Simmel – “Nem só de Caviar Vive o Homem”; “Somos Todos Irmãos”. Esse alemão nos prende do começo ao fim de sua grande produção literária.

Gabriel Garcia Marquez – “Cem Anos de Solidão”. Maravilhoso, um livro insuperável!

Arturo Perez-Reverte – “A Carta Esférica”. Esse escritor, essa história, cativam e prendem completamente.

Com certeza poderia relacionar muitos mais. Por exemplo, Graciliano Ramos em “Vidas Secas”. Este é um livro para quem gosta de escrever. Leon Uris com “Mila 18” e “Exodus”, Aldous Huxley em “Contraponto” e Frederic Forsyte em “O Dia do Chacal” e “Cães de Guerra”. Esses são, dos romances que li, aqueles que mais me impressionaram.

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Luiz Mendes

01/10/2015.

 

Onde houvesse azul

Você me pergunta e eu respondo, e você olha para mim como se tudo que digo fosse absurdo, e eu lhe digo que nada nesse mundo é absurdo, nada, nada, absurdo é estar vivo, absurdo é achar que existe alguma coisa “normal”, que vivemos em um mundo comandado por algum tipo de lógica, que existe ordem, que existe manual para tudo que há, e que tudo foi criado assim, “faça-se a luz” e a luz foi feita, tu és isso, e isso passou a ser, tu és aquilo, e aquilo passou a ser, e que isso é isso, e que aquilo é aquilo, que tudo está dentro de regras e regras não podem ser quebradas, que regras não se dobram, regras, regras, você está presa a regras, você acredita que viemos para esse mundo com um destino traçado, e não é isso, não é, não é. E eu lhe digo que você é muito nova, muito nova, muito nova, e um dia você vai aprender que nada é absurdo, que destino não existe, que eu, você, o sol, o mar, as folhas, os animais, o chão, o vento, a chuva, os universos, todos, todos, todos somos obra do acaso, e que se somos obra do acaso nada pode ser certo e definitivo ou errado ou real ou absurdo. Ando um pouco sem memória, você perguntou sobre o quê, sobre aquele jogo, e eu digo que aquilo não foi um jogo, não foi uma partida, não foi, foi alguma coisa que não foi daqui, aquilo foi de outra dimensão, outra, não daqui, aquilo foi prova de que nada é absurdo, nada, menos ainda dentro de um campo de futebol, nada, não existe o impossível, não existe, não existe o melhor, não existe, só existe alma dentro de um campo de futebol, e é preciso rasgar a alma, entregar a alma inteira à grama, à terra, à lama, só existe a coragem de esfregar a alma no chão, de atirar a alma ao nada para salvar o time, só, só existe a vida, imprevisível, a vida é correr, a vida é cair, a vida é chutar, a vida é dividir as bolas como quem vai morrer no próximo segundo, a vida é superar a dor, porque ali sentimos dor, e viver é ter dor, é chorar e sorrir e chorar e chorar mais e sorrir de novo, isso é a vida, é isso, isso é futebol, é isso, a vida é louca, louca, louca, você já fez alguma coisa louca na vida, não precisa dizer, é claro que já fez, como você chegou aqui, você me lembra alguém, mas que memória a minha, tão ruim, tão… Ah, a partida, a partida, não éramos homens ali, não éramos humanos ali, não jogávamos futebol, não éramos onze contra onze, sim, a matemática e os estatísticos e os comentaristas e os corretos e os advogados e os céticos, coitados, essa gente diria que eram onze de um lado, onze de outro, mas não era, não era, éramos mais, muitos mais. Cada um era mais de um, cada um do lado de lá era mais de um, talvez fôssemos todos dois, ou três, ou quinze, quem há de saber, não houve tempo para contar, era só correr, chutar, driblar, cair, cabeça na bola, levantar, correr, cotovelada, cair, chutar, e era gol, soco nas costas, correr, e chutar, e gol, e sempre isso, a cada minuto mais, e outro, e outro, e outro, cair, correr, cabecear, chutar, e gol, e gol, nariz quebrado, e gol, e mais nada, era preciso fazer mais, era preciso fazer mais. Você já jogou futebol? Não? Então você não sabe, não conhece o cheiro da grama, o cheiro da terra, não sabe, o cheiro de uma bola molhada, os pés doendo, doendo, doendo, não sabe, a cada passo, splash, splash, splash, chovia, chovia, splash, splash, os joelhos doendo, os tornozelos doendo, a canela sangrando, o ar desaparecendo, você não sabe, a cabeça doendo, sangue, o suor escorrendo, a vida escorrendo, como dói, splash, splash, outro chute, outro chute, e gol, e outro, e dor, e outro, e o ar, e outro, e outro. De quem eu lembro ao ver você, não sei, não sei, lembro de borboletas, lembro de borboletas azuis que eu via cada vez que chegava no gol do lado de lá, as borboletas eram azuis, lembro que você me lembra alguém e me lembra as borboletas, você e borboletas, não sei, mas eram azuis como as nossas camisas, isso, éramos demônios vestidos de azul, éramos diabos vestidos de azul, o céu era cada um de nós, azul, azul, azuis, mas você me lembra alguém, que memória, e borboletas. Eles? Eles eram vermelhos, eram, eram vermelhos, inteiramente vermelhos, mas os demônios éramos nós, azuis, e eles, vermelhos, vermelho é a cor dos demônios, não é? Mas não, os demônios éramos nós, azuis, os vermelhos vinham de toda parte, de cima, de baixo, não sei, não eram humanos, se multiplicavam, não eram onze, eram quinze, eram vinte, trinta, não sei bem, mas éramos os azuis contra os vermelhos, e naquele dia, onde houvesse uma camisa azul sobre a Terra azul havia um de nós, onde houvesse um lenço azul em uma gaveta havia um de nós, onde houvesse um lençol azul secando ao vento havia um de nós, onde houvesse um pedaço de azul derramado sobre uma pedra havia um de nós, onde houvesse uma flor azul se abrindo havia um de nós, onde houvesse uma borboleta azul, uma borboleta azul, tudo o que era azul era um de nós, quem vestisse azul era um de nós e estava lá dentro do campo, e estava do nosso lado, contra os vermelhos, eles, os vermelhos, os terríveis, tantos, tantos, não sei de onde tiramos força, tanta, não sei como transformamos tanta dor em ar, não sei como conseguimos continuar e continuar e fazer gols, outro gol, outro gol, enquanto eles vinham, tantos, tantos, e faziam mais um, que demônios, não, os demônios éramos nós, que memória a minha. Quanto tempo? Não sei, não sei, não foram noventa minutos, não foram, dizem que durou sete dias, isso, sete dias, mas sete é conta, você sabe, de quem mente, você sabe, e eu não minto, nunca menti, talvez minta agora pra você, você me lembra alguém, as borboletas azuis, alguém, isso, talvez um dia, talvez três, mais de sete dias, talvez dez, quem sabe, não lembro bem, faz tanto tempo, tanto, o que eu lembro bem é do som, splash, splash, a chuva, os pés, gemidos, lembro de gemidos, lembro do cheiro da dor, e dos sons, lembro do som de pés batendo uns nos outros, e o som da bola batendo na rede, você já ouviu alguma vez, não, não ouviu, pois escute, é um som lindo, lindo, um som lindo, é um plef, um plef que estica, que se expande, um plef elástico, às vezes é pleeeeef, um pleeeeeef que escorre pela rede e faz o som de asas de borboleta, você já ouviu? Não? Sim, borboletas, elas de novo, azuis, o som é lindo, lindo, e foram muitos sons de borboletas naquela partida, plef borboletas, plef borboletas, plef borboletas, tantas, tantas… Desculpe, não lembro bem, que memória, dizem que durante noventa minutos, ou três dias, sete dias, ou dez, quem sabe, o sol não se pôs, não houve noite, o mundo era o campo, o mundo era todo ali, a gente pisava no mundo, a gente rolava no mundo, o mundo tinha linhas e traves e grama e lama, e não havia mais ninguém no mundo, só nós, os onze, os vinte e dois, ou quarenta e quatro, ou quantos, tantos, splash, splash, plef borboletas, plef borboletas, e o ar, onde está, e o ar, como doía, como doía. Quanto? Não sei, não sei, mas isso não importa, ninguém ali venceu, ninguém ali perdeu, não éramos onze contra onze, éramos mais, muitos, cada um de nós era dois ou três ou quinze, nós, os demônios de azul, eles os vermelhos, não sei quantos, o que lembro, eu lembro que depois de tudo, depois de tudo, nos olhamos todos entre nós, éramos muitos, e resolvemos parar, não houve apito, não houve aplauso, não houve vaias, não havia ninguém, ninguém, não havia mais pernas, não havia mais ar, não havia mais dor, não havia placar, éramos só nós, tantas almas, tantas almas enlameadas, não éramos mais demônios, não éramos mais corpos, quando tudo acabou éramos uma mistura pastosa de vermelho e azul e lama e almas, não havia vermelhos ou azuis, éramos todos os mesmos, iguais, isso, iguais, onze, vinte e dois, quarenta e quatro, oitenta e oito, ninguém contou, você nunca jogou futebol, não, você não sabe que nada é impossível dentro de um campo, não existe impossível, não existe absurdo, não existe. Você me lembra alguém, e me lembra borboletas, elas eram azuis, nós éramos azuis, demônios azuis, borboletas, desculpe, não lembro de mais nada, preciso ir, preciso ir, plef, borboletas, plef borboletas. Como é lindo o som, como é lindo, você nunca ouviu o bater de asas de uma borboleta?

 

Momentos

A vida é feita de momentos. Assim mesmo; uns atrás dos outros. Construímos nossa vida no tempo. Então, o tempo é fundamental para a vida, já que é nele que a fazemos. Diria até que o tempo é o tesouro da vida. É como o utilizamos que fazemos com que nossa história seja bem ou mal sucedida.

Fiquei pensando o que fiz com essa riqueza na história. O que fiz de meus momentos? Será que soube valorizá-los? Tenho a clara consciência de que não como era preciso ou como eu desejaria que tivesse sido. Quantos erros, quantas fraquezas! E quão poucos acertos! Quantas vezes não soube esperar e quis rasgar os momentos com os dentes.

Falhei quase sempre, e quando acertei, jamais foi totalmente. Nunca fiz nada que fosse absolutamente perfeito. Sempre fui o culpado de quase tudo, mastros, gáveas e velas pesavam sobre meus ombros. Naufraguei, mas o barco seguiu o curso em meio a procelas e marés montantes. Capengando, caindo e tombando, poder-se-ia dizer que, aos trambolhões, eu segui.

Hoje tudo parece que teve um significado. Nenhum tempo foi perdido realmente. Percebo a vida espessa como mel. Cumulativa, de sedimento em sedimento a nos formar. Seguimos de erros em erros e alguns acertos até que estruturas de conhecimento, através de experiências, são formadas. Como recifes e atóis são sedimentados por depósitos calcários de minúsculos corais.

E as correções vão se sucedendo, umas criando escadas para as seguintes. Tudo depende das orientações que procuramos seguir. Então aquilo que já consideramos erros e falhas, transformam-se em bases em que nos montamos. Somos pais e mães de nós mesmos. Nós nos parimos. Somos vencedores sempre, porque mesmo perdendo, ganhamos. Perdas e ganhos são uma e a mesma coisa. Tudo o que vivemos, sentimos e pensamos faz o que somos.

Aprendi, com todos enganos que vivi, que os obstáculos são a própria vida. Ao solucioná-los ou sermos atropelados por eles, estaremos vivendo. Intensa e profundamente. Às vezes, vida é a morte que muda de nome. O vento decepa flores e mastiga vestígios do imponderável. Tudo parece que se perde na noite coagulada quando a escuridão se derrama. O sofrimento nos tolda a visão e tudo parece querer nos destruir. O mundo é rio repressor a nos afogar em naufrágios sucessivos. Parece, não há mais como continuar. O mergulho na dor às vezes é tão imenso que parece expandir-se à nossa vida toda. Passado, presente e futuro, perdem-se num só instante, aglutinados.

Mas, como sempre, viver é solução de todos os problemas que parecem não ter solução. É deixar fluir e seguir em frente. O vento folheia e algo se dilata. Nada como um dia após o outro e a noite no meio, diz a sabedoria popular. Escapamos sempre, ou na maioria das vezes. Pelo menos nós que sobrevivemos às nossas tragédias pessoais. Não escapar é não estar. Mesmo quando mortos, no mínimo, estamos vivos nos corações que nos amam.

E depois quando superamos, percebemos que saímos maiores, senão melhores, de nossas crises. Tudo foi experiência, e nos anos sequentes, percebemos que somos camadas superpostas de nós mesmos; tudo nos formou. Dores, alegrias; sofrimentos e satisfações. Tudo foi aprendizado que nos remeteram a outros aprendizados.

Como minúsculas estrelas a iluminar nossa consciência de sentido, tudo o que vivemos fez de nós o que somos. E cada um de nós, pode e deve se orgulhar do que é. Pois só nós podemos avaliar e saber o quanto foi duro chegar ao que fizemos de nós.

O tempo, composto de momentos, é nosso professor. Aprendemos sempre, mesmo sem perceber. Agora é o momento mais importante de nossas vidas. Não haverão outros iguais. Tudo é sempre novo. A vida não passara novamente. Relaxemos, de qualquer jeito estaremos acrescentando. Aproveitemos, pois.