Luiz Alberto Mendes
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O Sentido da Vida

Nascemos inteiramente desinformados. Principalmente sobre o que fazer para que a existência nos seja satisfatória. Até a pouco tempo, estávamos presos a um sistema. Determinados ao nosso papel na vida, do nascimento à morte. Não havia preocupação de satisfação pessoal em viver. Havia o dever. A promessa era de que se o cumpríssemos, encontraríamos o prazer da vida.

Hoje temos a nossa consciência expandida e nossas liberdades. Mas, não sabemos bem o que fazer de nossas possibilidades. Fazemos o que os outros fazem. Quem não se conforma, e exige significados, vive a beira do abismo existencial. Nietzsche talvez possa ser considerado, dos humanos, o que mais tangenciou abismos.

Existe uma razão de estarmos vivos? E seria preciso que existisse? Essa é abordagem desce aos alicerces da realidade humana. Nossa existência carece dessa resposta. Todos os outros significados; aquele dos instantes; das circunstâncias; trabalho; escola; comunidade, família e do indivíduo estão contidos nessa resposta. Ela permeia do mais simples ao mais complexo da vida humana. A idéia de Deus é exemplo mais claro do que estou dizendo. Partindo da crença em Deus, ocorre encadeamento de idéias que chega ao que fazemos com nossos órgãos genitais.

Não somos filósofos para praticar tais malabarismo mentais. O que precisamos é tornar nossa existência satisfatória agora, agora. Os significados que agregam valores atualmente, são os de mercado. O marketing promove valores de acordo com lucros decorrentes.

Para a realização humana, é preciso ter o carro do ano; a casa dos sonhos; esposa (o) de acordo com padrões da moda; filhos em colégios caros; amante de cabelos platinados; casa de campo, de praia. O homem consciente dessa manipulação tenta outros valores. Despreza a banalidade de tais estímulos. O significado da vida parece não estar nas coisas. Criamos mecanismos de valoração que não nos satisfaz. Quanto mais temos, mais carecemos. Parece que ter é pouco.

Penso que cada momento compõe uma circunstância. As circunstâncias exigem decisão. No dia todo talvez não seja encontrado significado. Mas para cada unidade desse dia, existe seu motivo de ser. No mínimo compõem o dia. Os significados são ímpares. Parece também que há um significado inerente, adormecido em cada circunstância. A nossa consciência o fareja como um cão fareja a presa. É a principal tarefa da existência, já que sem precedentes.

Os significados estão presentes no objeto, ou é a consciência que os cria? Desde o inicio da filosofia essa discussão permanece. É a idéia do objeto que existe, ou o objeto em si? A finalidade não é aprofundar. A proposta é mais linear. As situações existenciais estão grávidas de significado. A consciência os descobre de acordo com a definição de cada um. Um religioso entenderia significado diferente de um materialista. Em suma: o objeto do significado está nas situações existenciais, mas há uma interação no ato de descobrir.

Há, em nós, uma insatisfação relacionada à vida. Nem sempre conseguimos definir o motivo de vivê-la. Surge então vazio existencial que nos leva à angústia. Essa insatisfação, essa angústia, são módulos propulsores para ultrapassagens. É o desespero existencial a nos triturar. É assim que procuramos adquirir novos conhecimentos, criamos ou inventamos uma vida nova. E, num processo semelhante à tese darwiniana das mutações, somente o for melhor se estabelece.

Na verdade, se nascemos desinformados, cabe a nós nos informar. A cada novo dia, descobrir novas idéias e buscar saber de é feito o mundo que nos cercam. O vazio e a angústia só existem porque são infinitas nossas possibilidades.

A busca pela motivação da vida é incondicional e ocorre sob quaisquer condições ou circunstâncias.

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Luiz Mendes

Escritores e seus livros

Um amigo, à cata de livros para ler, pediu-me sugestão dos romances que, na minha opinião, ele não poderia deixar de ler. Sem muito pensar, guiado pela emoção e prazer, relacionei alguns escritores que me emocionaram muito, com alguns de seus respectivos livros. Prefiro sugerir escritores a livros. Todo escritor aqui relacionado tem vários livros importantes escritos.

Simone de Beauvoir – “Os Mandarins”; “O Segundo Sexo”; e “Cerimônia do Adeus”. Das escritoras, é a que mais amo.

Oriana Falacci – “Um Homem”. Não li outros dela, mas esse é visceral, causou-me tumulto.

Wilhem Reich – “Escuta Zé Ninguém”; “Revolução Sexual”. Não são romances, mas li qual fossem.

Darci Ribeiro – “O Povo Brasileiro”. Li outros dele e gostei de todos, mas este é o romance do Brasil.

Clarice Lispector – “Perto do Coração Selvagem”; este livro me deixou tenso do começo ao fim. Depois dele, li quase tudo da Grande Escritora.

Norman Mailer – “A Canção do Carrasco”. Este me deixou na ponta dos dedos, Um thriller.

Henry Miller – “Sexus”; “Nexus”; e “Plexus” a trilogia que acabou com todos meus preconceitos.

James Michener – “Sayonara”; “Os Rebeldes”. O primeiro fez uma amiga acender uma fogueira com ele. Visceral, insuportável; sempre quis escrever algo assim.

Jean Genet – “Nossa Senhora das Flores”; “Diário de um Ladrão”. É uma poesia escrota, às vezes até nojenta que a gente fica até sem saber e acaba gostando.

J.D. Salinger – “O Apanhador no Campo de Centeio”. Ele escreve tão perto da gente que é como se nós escrevêssemos.

Charles Baudelaire – “As Flores do Mal”. Esse é poesia pura, bruta/fina, doce/amarga, de deixar perdido.

Henry Charriere – “Papillon”. Grande livro! Li muitas vezes. E lerei outras tantas.

Jean Paul Sartre – “Idade da Razão”; “Sursis”; “Com a Morte na Alma”, a trilogia “Caminhos da Liberdade”. Nem preciso falar nada, são livros consagrados.

Charles Bukowski – “Misto Quente”. E outros, o “velho” é único, sua linguagem é inconfundível.

Hermann Hesse – “O Lobo da Estepe”; “Sidartha”; “O Jogo das Contas de Vidro”. São livros extremamente inteligentes e com uma mensagem milenar.

José Saramago – “Ensaio sobre a Cegueira”; “Ensaio sobre a Lucidez”. O Português é um mestre.

J.M. Simmel – “Nem só de Caviar Vive o Homem”; “Somos Todos Irmãos”. Esse alemão nos prende do começo ao fim de sua grande produção literária.

Gabriel Garcia Marquez – “Cem Anos de Solidão”. Maravilhoso, um livro insuperável!

Arturo Perez-Reverte – “A Carta Esférica”. Esse escritor, essa história, cativam e prendem completamente.

Com certeza poderia relacionar muitos mais. Por exemplo, Graciliano Ramos em “Vidas Secas”. Este é um livro para quem gosta de escrever. Leon Uris com “Mila 18” e “Exodus”, Aldous Huxley em “Contraponto” e Frederic Forsyte em “O Dia do Chacal” e “Cães de Guerra”. Esses são, dos romances que li, aqueles que mais me impressionaram.

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Luiz Mendes

01/10/2015.

 

Momentos

A vida é feita de momentos. Assim mesmo; uns atrás dos outros. Construímos nossa vida no tempo. Então, o tempo é fundamental para a vida, já que é nele que a fazemos. Diria até que o tempo é o tesouro da vida. É como o utilizamos que fazemos com que nossa história seja bem ou mal sucedida.

Fiquei pensando o que fiz com essa riqueza na história. O que fiz de meus momentos? Será que soube valorizá-los? Tenho a clara consciência de que não como era preciso ou como eu desejaria que tivesse sido. Quantos erros, quantas fraquezas! E quão poucos acertos! Quantas vezes não soube esperar e quis rasgar os momentos com os dentes.

Falhei quase sempre, e quando acertei, jamais foi totalmente. Nunca fiz nada que fosse absolutamente perfeito. Sempre fui o culpado de quase tudo, mastros, gáveas e velas pesavam sobre meus ombros. Naufraguei, mas o barco seguiu o curso em meio a procelas e marés montantes. Capengando, caindo e tombando, poder-se-ia dizer que, aos trambolhões, eu segui.

Hoje tudo parece que teve um significado. Nenhum tempo foi perdido realmente. Percebo a vida espessa como mel. Cumulativa, de sedimento em sedimento a nos formar. Seguimos de erros em erros e alguns acertos até que estruturas de conhecimento, através de experiências, são formadas. Como recifes e atóis são sedimentados por depósitos calcários de minúsculos corais.

E as correções vão se sucedendo, umas criando escadas para as seguintes. Tudo depende das orientações que procuramos seguir. Então aquilo que já consideramos erros e falhas, transformam-se em bases em que nos montamos. Somos pais e mães de nós mesmos. Nós nos parimos. Somos vencedores sempre, porque mesmo perdendo, ganhamos. Perdas e ganhos são uma e a mesma coisa. Tudo o que vivemos, sentimos e pensamos faz o que somos.

Aprendi, com todos enganos que vivi, que os obstáculos são a própria vida. Ao solucioná-los ou sermos atropelados por eles, estaremos vivendo. Intensa e profundamente. Às vezes, vida é a morte que muda de nome. O vento decepa flores e mastiga vestígios do imponderável. Tudo parece que se perde na noite coagulada quando a escuridão se derrama. O sofrimento nos tolda a visão e tudo parece querer nos destruir. O mundo é rio repressor a nos afogar em naufrágios sucessivos. Parece, não há mais como continuar. O mergulho na dor às vezes é tão imenso que parece expandir-se à nossa vida toda. Passado, presente e futuro, perdem-se num só instante, aglutinados.

Mas, como sempre, viver é solução de todos os problemas que parecem não ter solução. É deixar fluir e seguir em frente. O vento folheia e algo se dilata. Nada como um dia após o outro e a noite no meio, diz a sabedoria popular. Escapamos sempre, ou na maioria das vezes. Pelo menos nós que sobrevivemos às nossas tragédias pessoais. Não escapar é não estar. Mesmo quando mortos, no mínimo, estamos vivos nos corações que nos amam.

E depois quando superamos, percebemos que saímos maiores, senão melhores, de nossas crises. Tudo foi experiência, e nos anos sequentes, percebemos que somos camadas superpostas de nós mesmos; tudo nos formou. Dores, alegrias; sofrimentos e satisfações. Tudo foi aprendizado que nos remeteram a outros aprendizados.

Como minúsculas estrelas a iluminar nossa consciência de sentido, tudo o que vivemos fez de nós o que somos. E cada um de nós, pode e deve se orgulhar do que é. Pois só nós podemos avaliar e saber o quanto foi duro chegar ao que fizemos de nós.

O tempo, composto de momentos, é nosso professor. Aprendemos sempre, mesmo sem perceber. Agora é o momento mais importante de nossas vidas. Não haverão outros iguais. Tudo é sempre novo. A vida não passara novamente. Relaxemos, de qualquer jeito estaremos acrescentando. Aproveitemos, pois.

Malditos Preconceitos

Uma das criações mais geniais do homem é, sem dúvida, o computador. Uma máquina universal que processa e calcula tudo com números binários (de zero a um) com uma precisão espantosa. O mais incrível foi a história de seu inventor, Alan Turing. Ele fez a maior contribuição para a vitória aliada na 2ª guerra mundial ao inventar uma máquina chamada Colossus. Através daquela máquina que fazia cálculos extraordinários (escaneava cerca de 25 mil caracteres de uma vez) foi possível decodificar o código secreto alemão chamado de Enigma, tido como indecodificável. Os alemães faziam um círculo de ferro à Inglaterra. Com seus submarinos destruíam comboios de navios americanos com milhares de toneladas de alimentos quase que diariamente. Os ingleses já estavam passando necessidades e o alto comando seria forçado a se render para que o povo inglês não morresse de fome. O Enigma garantia a comunicação inviolável entre os submarinos e o seu comandante náutico, Almirante Canaris. Eram reabastecidos em alto mar e ficavam como lobos, em tocaia a todo navio que tentasse atravessar o atlântico e chegar à Europa. Alguns navios brasileiros, que levavam alimentos aos ingleses, foram afundados por submarinos alemães. Por conta desse e outros motivos, o Brasil, país estratégico para o domínio do Oceano Atlântico Sul, declarou guerra à Alemanha. Colossus quebrou o código, tido como indecifrável, orientando os comboios e a caça aos submarinos, salvando a Inglaterra da derrota.

Mas o preconceito humano, esse mesmo que hoje impulsiona os chamados “fundamentalistas evangélicos” e os homofóbicos, acabaram por destruir o gênio que tanto contribuíra para tirar seu país do sufoco. Fora uma pessoa perseguida desde a adolescência por seu comportamento inquieto e tido como arrogante, prepotente, de difícil convivência (como foram e são quase todos os gênios). Em 1952, ano em que nasci, Turing foi preso, julgado e condenado a um ano de prisão por ter contato físico/sexual com homens. Naquele tempo, era crime ser homossexual. Depois de cumprir a pena, foi proibido de trabalhar nas pesquisas que seu projeto inventara, porque desconfiavam que sua homossexualidade o tornava fraco para guardar segredos sigilosos de Estado. Dois anos depois foi encontrado morto por envenenamento com arsênico e considerado suicida.

O seu legado foi a revolução mundial dos computadores do final do século XX. Seres medíocres haviam, através de seus preconceitos ridículos e injustos, destruído a vida de mais um gênio da humanidade, como sói é de acontecer. Estava com apenas 42 anos de idade e ainda teria muito a contribuir, mas o preconceito o levou ao desgosto pela vida e, portanto, à morte.

Malditos preconceitos!

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Luiz Mendes

 

 

 

Raiz da Violência

Tenho acompanhado essa superexposição da violência que vem ocorrendo. Fico pensando sobre o que será que está acontecendo. Parece que explodiu uma incontrolável onda de agressividade, como que nascida do ar que respiramos. Do nada. Penso nas pessoas que são assassinadas e massacradas todos os dias. Imagino que isso não é uma onda apenas, qual uma epidemia que vem ao sabor dos ventos. Qual o valor de uma vida? As chacinas já quase nem aparecem nos noticiários; só quando são de dezenas de pessoas. Os corvos, que vivem de comentar desgraças alheias, não dão mais importância. Somente o que soma pontos de audiência importa.

Eu fico pensando qual é o processo de criação de toda essa violência. Será que existe mesmo um processo, uma criação? De certo, a que reflete minimamente, salta aos olhos que isso tudo não nasce de uma geração espontânea. Não aparece assim da noite para o dia. Embora os meios de comunicação esforcem-se por demonstrar que, mesmo combatida com todos os meios legais, a violência prolifera qual erva daninha, alimentada por si mesma.

A escola antropológica italiana, cujo maior expoente é Cesare Lombroso, atribui ao indivíduo e a seus ancestrais a culpa do comportamento violento. Procuram demonstrar, exaustivamente, que a violência se desenvolve por si mesma e possui um poder de autocriação que supera qualquer possibilidade de contê-la. Os meios de comunicação parecem aderir a tal visão sociológica. Sob esse ponto de vista, quem pratica a violência é desumano, naturalmente perverso, mau e encontra prazer no que faz. Um psicopata que não ama ninguém e só pensa em si. Alguém à margem da sociedade dos humanos, quase uma ave de rapina. Como tal, deve ser excluído ou separado para sempre do convívio humano. Uma visão, sem dúvida, bastante simplista e destituída de bases científicas.

Já a escola sociológica francesa considera a violência não mais como um fenômeno individual. Observa como uma ocorrência coletiva e global. Nos faz a todos responsáveis pela violência existente. Quetelet é seu representante mais divulgado. Os especialistas indicam que o perfil social dos que violam a lei não difere do perfil social da população mais empobrecida. Criminologistas modernos como Abreu, Bordini, Brant e Adorno, esforçam-se por demonstrar que a crença de que o homem violento possui uma natureza anti-humana não se sustenta em qualquer pesquisa ou estudo.

Cientistas sociais, como Max Weber, afirmam que a razão dos pequenos criminosos esta diretamente relacionada com a dos grandes criminosos protegidos pela impunidade que lhes proporciona a sociedade por eles controlada. Apropriam-se do produto de toda sociedade e exercem eficiente vigilância e repressão sobre os expropriados. O Estado, tal como é manipulado pelo poder econômico, é o protetor dos grandes criminosos e gerador da criminalização geral. O Estado não consegue resolver o problema da violência porque é o seu criador e mantenedor imediato.

São gerados fatores criminógenos na sociedade que promove a criminalização e a violência na população mais desfavorecida. E tais fatores ficam evidentes na deficiência das políticas de distribuição de renda; na vergonhosa administração das verbas públicas; na falta de lazer para os jovens nas periferias das grandes capitais; na falência do sistema de saúde para a população; na escola que apenas ensina o básico mas não educa a criança para a cidadania. A segurança e a lei dirigidas para proteger quem tem de quem não tem; a propriedade privada das terras produtivas em mãos de uns poucos latifundiários, etc.

As instituições sociais, cujo dever seria combater e eliminar fatores tão nocivos à existência humana, estigmatizam as vítimas colocando-as como potencialmente criminosas. O favelado, o desempregado, o homossexual, o negro, o nordestino, o egresso das prisões, etc. Quem duvida, esteja presente a uma batida policial a uma favela ou a bairros dos extremos das grandes capitais.

Quem são os maiores responsáveis pela produção de drogas? Só não percebe quem não quer pensar. Sim, porque a droga não é produzida em quilos por manufaturas de fundo de quintal. Exige grandes extensões de terras férteis, adubos, tratadores e colheita. Depois tem a parte do laboratório, que não lida com pouca mercadoria, pois é antieconômico. Em seguida vem a embalagem, transporte e a distribuição.

Quem banca tudo isso? O laranja da esquina com seus papeis batizados? São grandes financistas e especuladores financeiros que movimentam tais mercados. E não o fariam, caso não tivessem certeza de impunidade. Julgam-se inatingíveis. São cidadãos eminentes, com reputação social.

As prisões estão lotadas de microtraficantes que promoveram a riqueza desses grandes criminosos. Essa jamais foi a solução. Políticos clamam por sentenças de prisão perpétua e penas altíssimas. Governadores buscam encher as ruas de policiais, como se isso resolvesse o problema da violência social. Os partidos rivais ao governo aproveitam-se da ocasião para se promoverem em cima da fragilidade governamental. Dizem absurdos em busca de convencerem a opinião pública de que eles são melhores e resolveriam a questão com medidas de força e coragem.

Os donos reais do poder, os votantes, são os únicos que podem fazer alguma coisa. Mas são tantas idas e vindas, tantos prós e contras, em quem confiar, em quem votar? Não sei. Apenas acredito que penalizar a vítima jamais será a solução. É obvio que é preciso policiar e punir. Mas também é preciso um trabalho sério de urbanização e educação junto ao pessoal da periferia e subúrbios. Principalmente investir pesado na juventude do país. No fundo, é preciso muito amor ao Brasil e principalmente aos brasileiros.

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Luiz Mendes

30/08/2015