Os mapas registram uma distância geográfica de mais de 4,5 mil quilômetros entre a capital do Piauí e a Jamaica, país banhado pelo mar do Caribe e de onde surgiu o reggae music, ou simplesmente, reggae. A música é o aspecto mais louvado quando o assunto é reggae, mas trata-se de um movimento que reúne identidades, ancestralidades, espiritualidades e um engajamento em torno de questões como amor, paz entre a humanidade, liberdade, exaltação à natureza e ao que existe de divino no universo. Todos esses aspectos romperam as fronteiras da ilha há mais de 50 anos e, desde então, foi proclamada uma espécie de revolução pacífica em nome da sua filosofia. E a capital do Piauí mantém seus representantes nessa história.
O movimento reggae (e utilizamos desta forma para contemplar aspectos musicais, sociais e culturais) teve reconhecimento internacionalmente como Patrimônio Imaterial da Humanidade em 2018. O título foi anunciado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), que considerou “a sua contribuição à reflexão internacional sobre questões como injustiça, resistência, amor e condição humana que destacam a força intelectual, sociopolítica, espiritual e sensual deste elemento do patrimônio cultural”.
Na rota dessa conquista, Teresina coleciona bandas e artistas que mantem o reggae vivo para conquistar novas consciências. Assim afirmam seus defensores. Um desses entusiastas é o músico Nildo Viana. Ele é líder do grupo Alma Roots. “Eu vi praticamente esse movimento nascer na cidade. E de conhecer muitas bandas surgiu a necessidade de cantar músicas nossas, com uma proposta de banda de reggae tradicional que pudesse colocar também a nossa sonoridade. Encaramos esse projeto como quem visa trabalho de conscientização. Isso é até mais importante do que só tocar”, declara.
Nildo reflete sobre as contribuições do reggae para a sociedade e não somente aos músicos. A perspectiva adotada por ele é de um engajamento social pautado nos ensinamentos do reggae roots (reggae de raiz, original). “Enxergo o reggae mais do que uma militância política, mas também social. O povo pobre tem uma lição muito importante que não está apenas no sofrimento, mas na criatividade de, mesmo no pouco, conseguir ser feliz”, conta. A missão é considerada também como compromisso artístico. “Não podemos aceitar absurdos como racismo, homofobia, violência contra mulher e ficarmos calados”, completa.
O baterista do Alma Roots, Leo Costa, ressalta que o reggae pode também ser considerado elemento essencial na vida das comunidades periféricas. “A nossa função social é mostrar o que se passa nas comunidades com a intenção de que as pessoas parem de reproduzir alguns estereótipos. As favelas são as mais prejudicadas pela falta de políticas sociais, e nós falamos disso”, afirma o músico.
O Alma Roots tem sido destaque com apresentações em festivais locais, regionais e apresentações nacionais com sua mensagem de amor, paz, liberdade, fé e consciência social através da tradução do nome que já sugere um retorno às raízes e ancestralidade dentro do movimento reggae. O grupo formado por Nildo Viana, Esther Lima, Leo Costa, Aglildo Meneses, André Wilker e Arthur Sampaio há 5 anos ocupou espaço na capa da Revista Reggae Brasil e o vocalista foi vencedor da 24ª edição do Festival de Música da Chapada do Corisco (Chapadão) com a música Independência ou Morte.
Outro nome da cena atual do reggae em Teresina é a cantora Jamile Jah. A jovem, de voz doce, une suas habilidades como musicista, compositora e poeta para cantar o reggae com influências de Bob Marley, misturadas com cantoras da Música Popular Brasileira (MPB) como Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, a pop internacional Celine Dion, Frank Sinatra e música nordestina. “Não gosto de rotular minha música, mas ela tem uma pegada diferente e gosto de experimentar ritmos. Não sei se aos olhos de outros regueiros seria bacana, mas nos shows tenho grande aceitação, apesar de não fugir do roots, o reggae mais raiz”, afirma a cantora.
Para Jamile, a mensagem do reggae vem da inspiração. “A música tem conteúdos de paz, amor e de mensagens sociais. Foi o que, a exemplo de Bob Marley, levou o reggae para todo o mundo. Faço letra e música, depois conto com os amigos da banda para auxiliar nos arranjos. Eu sinto a música e elas falam em Jah, nosso Deus, de natureza, de positividade”.
Banda atuante desde 2002 e defendendo o reggae piauiense, o Fullreggae é formada por Flemed’s Salazar, Iago Dayvison e Edilson Sousa. Para Flemed’s, vocalista, “a nossa mensagem é de não-violência, de paz e amor. Pregamos esse amor próprio e ao próximo, sem demagogia, individualismo. O reggae é união, essa é nossa emoção”.
Na trajetória da Fullreggae, é registrada a participação em um dos maiores festivais em homenagem à Bob Marley, realizado na capital do Pará, Belém, para um público de 20 mil pessoas. “Esses eventos têm um significado muito grande de nos incentivar na nossa missão de levar o reggae de Teresina”, conta Flemed’s.
História e espiritualidade
Surgido em meados de 1960, o reggae se modificou através de outros ritmos de origem caribenha, notadamente o Ska – por meio da combinação de elementos folclóricos da região e o rocksteady, considerado precursor do reggae tal qual se conhece nos dias de hoje. Já no período inicial, o rocksteady cantava o cotidiano da juventude negra, os amores, o desemprego e a convivência com as poucas oportunidades de vida digna nos centros urbanos.
O reggae roots é a nomenclatura utilizada, em geral, para denominar o reggae com estilo mais tradicional, que preserva o uso de instrumentos como guitarra, contrabaixo e bateria com pouca ou nenhuma utilização de elementos eletrônicos. Foram surgindo nomes como Lee Perry e Larry Marshall. Mas o mundo passou a conhecer o reggae definitivamente através de artistas como Jimmy Cliff, Peter Tosh e Bob Marley. Dessa forma, a estética musical do reggae conquistou o mercado mundial, mas a mensagem do ritmo ficou ainda mais clara. Falar em nome do povo, colocando nas letras os sentimentos de luta e resistência, mas exaltando a fé na transformação social pela positividade, heranças vindas do movimento rastafári.
A professora do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Sâmara Vanessa Nascimento, formada em Ciências Sociais e mestra em Antropologia pela Universidade Federal do Piauí (Ufpi) fez sua dissertação com o título “Emoções e espiritualidade rastafári nas bandas de reggae em Teresina-PI”, defendida no ano de 2016. Ela apresenta questões sobre a origem do movimento reggae e a relação de bandas teresinenses com a religiosidade rastafári. “Eu percebi um reggae diferente, novo e que não fazia parte da minha infância, por exemplo, que era um reggae do Maranhão. Minha relação com o movimento reggae de Teresina foi através desse contato nos shows pelo projeto Boca da Noite. De 2007 até 2010, algumas bandas foram surgindo e foi uma efervescência. Mas chamou a atenção o fato de algumas, como a Regaplanta, estarem inseridas em uma espiritualidade rastafári”.
“O movimento rastafári surge pela busca de um mundo melhor em meados da década de 1930 como consequência de um movimento de consciência negra dos anticolonialistas, que lutavam para ter um estilo de vida melhor, contra várias explorações. No rastafári é proibido, por exemplo, o consumo de carne, eles são vegetarianos ou veganos, não podem também ingerir bebidas alcoólicas. Eles têm uma relação espiritual com Deus pelos dreadlocks, significando um coroamento que representa a força. É um estilo de vida que surgiu antes do reggae e este seria uma espécie de porta-voz dos rastas, porque é justamente através do reggae que o movimento rastafári vai se expandir”, explica a pesquisadora.
A cantora Jamile Jah é espírita e, mesmo utilizando no nome uma clara referência rastafári, acredita que essa espiritualidade dentro do movimento é universal. “A minha fé está impressa nas letras. Nada me impede de ser espírita ou rastafári. O rasta fala de amor, de humanidade, e isso é universal para quem compartilha dessas opiniões e ideias”.
Para Aglildo Meneses, guitarrista do Alma Roots e membro da banda Jah Une “o rasta é louvar a Jah. Eles iam nas montanhas e cultuavam com essa música de tambores e só depois veio o que a gente conhece como reggae. Portanto, todos nós somos seres espirituais e cada um procura desenvolver sua espiritualidade de alguma maneira, lendo livros, indo para a igreja, de maneira a procurar uma conexão com o divino”.
Já Nildo Viana segue uma tendência de fé cristã. “Temos visões diversas no movimento. Importante é saber que Deus é quem nos guia e de onde vem nossa energia de fazer o que a gente faz. Não tem como ser reggae tradicional sem estar no pilar da fé dentro e fora do palco, não existe reggae de verdade sem essa ligação com Jah, sem o espiritual. Se alguém disser que existe, eu digo abertamente que essa pessoa não conseguiu entender o real propósito do que é o reggae”, defende.
Quem vê, crê
A postura mais crítica do reggae, as letras de denúncias e a representação de uma música das periferias, carregam dois significados. Para o movimento, é uma forma de resistência e luta. Para uma parcela da sociedade e da mídia são ingredientes de uma receita para criação de narrativas negativas em torno do reggae. É perceptível que muitas dessas relações são feitas sem a devida vivência e trazem aspectos de outras opressões enfrentadas como o racismo, a violência, a marginalização e o preconceito.
“Existe uma imagem moldada e que não foi criada por quem participa do reggae. Eu trabalho com produção cultural e a gente realiza eventos de grandes proporções, reunindo milhares de pessoas na Praça Pedro II, como no Circuito Piauiense de Reggae, e não tivemos nenhum registro de ocorrência feito pela Polícia Militar”, argumenta Nildo Viana.
Flemed’s Salazar acredita que o desconhecimento pode ser superado com uma maior divulgação de quem produz reggae em Teresina. “O reggae não é apenas um estilo musical e sim uma filosofia de vida. O surgimento de novas bandas, os destaques que elas estão tomando fora do Piauí, tudo isso colabora pra que mais pessoas conheçam nosso trabalho”.
Sobre a relação entre o movimento reggae e o uso de maconha, Nildo fala: “A maconha, para nós, tem uma função muito espiritual e respeitamos também o uso recreativo. Para nós é muito natural e a gente levanta a bandeira do respeito ao espaço do próximo, sem imposição com à sua forma de viver”.
“Os músicos que pesquisei (das bandas Jah Une e Regaplanta, além da visão do rasta Ed Ras) não gostam de utilizar o termo maconha, pois ela é uma planta medicinal reconhecida em diversos lugares por outros nomes, além do uso religioso”, explica a professora Sâmara.
Para a cantora Esther Lima, o preconceito tem como cerne o racismo. “O movimento reggae foi gerado pelo povo negro e tudo do povo negro foi criminalizado. A maconha, assim como as práticas de pessoas negras, como capoeira, a religiosidade de matriz africana, sofreram preconceitos. E quem somos? Pessoas periféricas, os rastas que, por exemplo, são tratados como sujos por usar seus dreads”.
Mulheres lutam por espaço
Longe de estar isolado da realidade, o movimento reggae reproduz comportamentos sociais que dificultam a ascensão para posições de destaque às mulheres. A luta pela conquista de espaços é uma batalha e, seja na posição em que ocupam nas bandas ou na restrição às suas participações em eventos, as mulheres do reggae não têm seus nomes estampados nos anúncios de shows ou nos artigos a respeito do movimento com tanta frequência. Mas há luta por espaço.
A cantora Jamile Jah não se considera ativista, mas concorda que são necessários mais espaço e incentivo para mulheres no reggae. “O movimento reggae tem poucas mulheres e a partir do momento que eu faço reggae e mostro para outras meninas que se interessam, eu também o estou promovendo. Gosto de emitir minhas opiniões e não posso ser negligente em temas como preconceito, violência contra a mulher, não posso me abster de me posicionar”.
Tatiane Cibele, conhecida como Galega Rasta, atua como DJ e considera que ocupa espaço pioneiro no segmento. “Tenho viajado o Estado todo e fora também. A minha forma de estar próxima das pessoas é também um jeito de fazer a diferença.” Cibele diz que a influência e o amor pelo reggae vêm desde a infância e isso a faz levar o trabalho com seriedade. “Ser DJ não é só chegar no baile e dar um play. Tenho que gostar do que faço, ter o talento e passar a energia do reggae, sua mensagem”.
“A gente tem uma participação restrita a algumas funções. Temos poucas mulheres bateristas, contrabaixistas e vemos mais as cantoras. Eu toco em três bandas em que sou a única mulher. Hoje tem musicistas boas e eu acho que temos de dar mais atenção e saber onde as musicistas estão. Devemos fazer com que elas ocupem mais espaços no movimento”, defende Esther Lima.
Ela acredita que o cenário político brasileiro deve contribuir para uma necessidade de resistência ainda maior. “Nesses momentos de forte conservadorismo, é que a gente reage. É quando esses momentos ocorrem que temos de estar prontas para resistir e estar fortalecida, inclusive quando a repressão vier contra nós”.
O alcance da mensagem
O reconhecimento internacional do reggae faz com que produtores acreditem na possibilidade de aproximar cada vez mais o público. Mauro Carvalho, que atua na área de produção de eventos e coordena o programa Patwa no Youtube, somente abordando eventos e artistas de reggae em Teresina e nas cidades vizinhas, diz que há uma multiplicidade de estilos, mas há respeito entre bandas, DJS, produtores e público. “Fazer eventos é difícil, especialmente de bandas. Nós lutamos contra a falta de dinheiro, preconceito e os incentivos que, apesar de terem aumentado, não são suficientes. Nesse ponto, acredito que é necessária uma maior organização para cobrar dos governos e exigir os incentivos”.
Flemed’s Salazar fala que o reggae piauiense soube conquistar seu espaço em diversos festivais até alcançar a realização de eventos específicos, a exemplo do Circuito Piauiense de Reggae, considerado essencial por ser exclusivo do movimento reggae. “A coisa não era bem assim, mas tem sido uma crescente. Quando começamos com a Fullreggae, no início dos anos 2000, o cenário era mais fechado e com muito esforço conseguimos demonstrar que a cultura jamaicana também está aqui, não só em Teresina mas em todo o Piauí”, relembra. A Fullreggae pretende contribuir com o alcance do movimento, segundo Flemend’s, com novas composições, parcerias e lançamento de disco. “Além dos shows, vamos pensar em divulgar o trabalho nas plataformas digitais. Nosso trabalho é nesse coletivo de fazer com a banda, divulgar para os fãs e também recebendo composições de amigos”, conta Flemed’s.
Quem também conta com a internet como aliada é Jamile Jah. “Pretendo trabalhar na gravação de um CD e pensar em algo bem profissional para lançar em outras plataformas digitais. O reggae para mim é vida, faz parte da minha essência e isso vou continuar mostrando”.
Um dos organizadores do Circuito Piauiense de Reggae, Nildo Viana conta que a 3ª edição, realizada em 2018, reuniu cerca de 12 mil pessoas, dando mais força para a continuidade do movimento reggae em Teresina. “No nosso estado o nível de apoio não é tão grande, seja do poder público ou dos donos de estabelecimentos, por isso o movimento independente precisa ser mais forte. O movimento reggae não impõe fronteiras e conforme vamos nos conectando com pessoas de outros lugares, a música não estagna e o reggae do Piauí se destaca pela batalha dos músicos. Além do mais, o reggae é extremamente popular”, conta.
Para o DJ Frank Roots, os DJs cumprem um papel central na divulgação de novos artistas por meio dos bailes e lançamentos de músicas, bem como em grandes eventos. “O reggae é união e confraternização e em um evento o DJ é peça principal. Esse trabalho precisa ser feito com dignidade e em coletividade, pois no movimento ninguém é mais que ninguém, devemos favorecer as outras pessoas”. Frank conta que, além de apresentações como DJ, ele produz eventos em casas de shows de bairros de Teresina e esteve nas três edições do Circuito Piauiense de Reggae, sendo um dos produtores na edição de 2018.
“Atualmente grande parte dos bailes de Teresina tem retomado o estilo roots, diferente das apresentações com batidas novas, como os eventos de remix que reinavam. Os bailes roots têm lotado, reunido pessoas que vão para escutar vinil ou DJs que tocam versões digitais. Apesar de tocar diversos estilos e ter um vasto material, eu procuro não perder a minha linha do reggae original”, avalia Frank. “Reggae é paz, amor, raiz e meu propósito é sempre manter a cultura do reggae viva”.
Esther Lima conta que uma das principais surpresas foi o reconhecimento histórico do reggae e que “a autenticidade da nossa cultura deve ser conservada. O reggae é legítimo e, visto que não condiz com a ideologia de uma elite, essa conquista é ainda maior”.
Participantes do movimento reggae em Teresina acreditam que ele tenha poder para conseguir destaque fora do Piauí. “A expectativa é a gente conseguir mostrar que o Piauí tem reggae de qualidade. Nós já temos até festivais importantes que ajudam tornar Teresina uma das capitais do reggae”, acredita Nildo. Para ele, “o reggae como Patrimônio Imaterial da Humanidade é uma obrigação. É uma cultura, forma de vida, agora coroado pela vivência de uma multidão que, às vezes, é regueira e nem sabe”.
Ele acredita na rapaziada
O caminho dos artistas mais novos e as influências na musicalidade e vivência do reggae tem bases também na história de figuras que marcam o movimento em Teresina. Bob Robson, com 36 anos de carreira, acredita em toda vibração positiva que a música pode transmitir, e sua história como cantor, locutor e apresentador de televisão demonstram a versatilidade do artista que leva o reggae na vida, no nome e no visual.
“No começo, quem vivia o reggae em Teresina nem acreditava que fosse possível recebermos pessoas de carreira internacional aqui, como Jimmy Cliff. Ele levou cerca de 12 mil pessoas ao Verdão e isso é uma das coisas que marcam minha memória”, conta o artista, que também abriu shows de nomes como Edson Gomes e Cidade Negra. “Teve também a vez que entrevistei o Gilberto Gil e ele cantou pra mim. Isso foi muito bacana”, lembra.
Ao longo dos 36 anos de atividade, Bob Robson gravou cinco CDs e um DVD. O primeiro, conta, vendeu mais de cinco mil cópias. “A minha maior motivação é ser recebido com carinho pelas pessoas e ver que elas reconhecem nosso trabalho”. Atualmente, ele apresenta o programa Criatividade pela TV da Assembleia Legislativa do Piauí (TV Assembleia) e dois programas na Rádio Assembleia: o Programa da Noite, com duração de três horas diariamente e, aos sábados, o Reggae Night.
Com a experiência acumulada, Bob Robson avalia que os novos artistas continuam a ampliar o espaço para o movimento reggae do Piauí no cenário nacional. “Acredito nessa moçada mais nova que traz propostas diferenciadas. O reggae autoral e a crítica social são fundamentais nisso, e eu torço para que eles continuem”.
Reportagem publicada na Revestrés#40 – março-abril de 2019.