Odilon Nunes, nascido em 1899 em Amarante, Piauí, era filho do capitão da Guarda Nacional Gil José Nunes, também empresário e político, e de Presilina Liberalina Ribeiro do Bonfim.
Fez os estudos regulares em sua cidade natal, partindo depois para estudar e conhecer o Nordeste e o Brasil.
Passou a morar em Teresina, foi professor e diretor do Liceu Piauiense, um dos mais tradicionais institutos de ensino do Estado, e também membro do Conselho Estadual de Educação.
Pesquisador, dedicou-se à pesquisa histórica, produzindo trabalhos de bastante relevância nas historiografias piauiense e brasileira. Para vários estudiosos, Odilon Nunes pode ser visto com um dos fundadores da historiografia piauiense.
Em 1931 lançou seu primeiro livro: O Piauí na História. Esse e os demais trabalhos realizados posteriormente lhe renderam título de doutor honoris causa, pela Ufpi – Universidade Federal do Piauí, e outras homenagens, como a Medalha do Mérito Joaquim Nabuco, em Pernambuco, e Mérito Visconde da Parnaíba, em Oeiras.
Por conta de sua valiosa produção literária e historiográfica, tornou-se membro da Academia Piauiense de Letras, sendo o primeiro ocupante da cadeira 34. E também foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí.
Em Amarante, o casarão onde, em 1928, foi fundado por Odilon Nunes o Ginásio Amarantino, hoje abriga o Centro Cultural de Amarante, com biblioteca, espaço para realização de cursos e exposições artísticas e culturais.
O Museu do Piauí, em Teresina, também homenageia o historiador, recebendo o nome Casa de Odilon Nunes.
Odilon Nunes, falecido em 1989, foi casado com Maria do Carmo Veras Nunes, não deixando descendência. Mas deixou, como legado, a ampliação do conhecimento histórico sobre o Piauí e o Nordeste do Brasil.
Odilon Nunes é o homenageado da Revestrés#43 – setembro-outubro de 2019.
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