Junta Festival Internacional de Dança chega a sua terceira edição e acontece de 28 de junho (quarta-feira) até 02 de julho (domingo). Neste domingo, 25 de junho, às 17 horas acontecerá a abertura da programação com Coreografia Estudo #1 de Michelle Moura (PR) no Parque da Cidadania.
Com direção e criação de Datan Izaká, Jacob Alves e Janaína Lobo, criações artísticas nacionais e internacionais, residências, oficinas, intervenções de rua, conversas e outras ações artísticas vão movimentar o Theatro 4 de Setembro, Clube dos Diários, Auditório do SESC, Escola de Dança do Estado do Piauí e as ruas e parques da cidade. Artistas, pensadores e realizadores de dança estarão presentes nesta edição.
AÇÕES FORMATIVAS
As ações formativas começam no dia 27 de junho com o workshop de Vera Manteiro na Escola Estadual de Dança Lenir Argento na parte da tarde e segue até o dia 28.
Durante a semana do festival (de 28 de junho a 02 de julho) acontecerão duas residências artísticas: “Realidades da Imaginação” com Michelle Moura (PR) na Escola Estadual de Dança Lenir Argento e “Espaço e Máquinas de Colaboração” com o Coletivo Qualquer (São Paulo e País Basco) no Espaço Balde (Dirceu). Sempre pela manhã de 09 às 13 horas.
Outro momento de formação são as rodas de conversa com Viviane Mosé (sábado – 01/07 – Sesc Campos Sales – 15h ) e com a professora Thereza Rocha no domingo também no Sesc Campos Sales às 15h, proporcionando trocas sobre visões de dança no Brasil e no mundo. Colaborando com este olhar também estará presente no festival o ensaísta e resenhista Ruy Filho da Revista Antro Positivo que trata de artes da cena e do corpo.
ESPETÁCULOS
A lisboeta Vera Mantero abre o circuito de espetáculos este ano com Os Serrenhos do Caldeirão no Theatro 04 de setembro (28 de junho/ quarta/ 20h30). No dia seguinte (29) retorna ao teatro com dois solos curtos “Olympia” e “O que podemos dizer do Pierre” a partir das 20h30 no Teatro 04 de setembro.
A programação traz Lia Rodrigues Cia de Dança (RJ) com “Pindorama” no dia 29 de junho (quinta) e “Diafragma 1.0 – Como manter-se vivo?” de Flávia Pinheiro (PE) no 1º de julho (sábado). Ambos os espetáculos acontecem às 21:30 na Galeria Nonato Oliveira.
“Ópera Nuda” de Isaura Tupiniquim (BA) acontece dia 29 de junho (quinta) e “Tentativas contra o vento”, de Chico Lima (SP) no dia 1º de julho (sábado), ambos no Sesc da Avenida Campos Sales às 19 horas. Juliana França (SP) estará no dia 02 de julho às 18 horas na Escola Estadual de Dança Lenir Argento apresentando seu “Quadrado Preto”.
Na rua também tem programação: “Corpografias do Pixo” de Gê Viana e Márcia Aquino (MA) e “Alumia” de Giulia Britto e Lia Brito (PI) vão se lançar nas ruas teresinenses, além de “Sagração” de Olga Lamas (BA), que vai envolver os passantes do Parque da Cidadania.
Da América do Sul, os espetáculos “Pardo” de Santiago Turenne, Vera Garat e Letícia Skrycky (Uruguai); “Acto Blanco” de Laura Figueiras e Carla Rímola (Argentina) também estarão no JUNTA. Pardo dia 30 de junho e Acto Blanco no dia 02 de julho no Teatro 04 de setembro às 20:30 horas.
Além disso, Layane Holanda e Soraya Portela trazem “Imensidão Prateada” às 18 horas do dia 1º de julho na Escola Estadual de Dança. Izabelle Frota também apresenta com sua mãe “Um duo para minha mãe” às 21h30 do dia 30 de junho na Galeria Nonato Oliveira. Samuel Alvís e Ireno Júnior vêm com “Eólico des-dobrado” no dia 30 de junho às 19 horas no SESC da Campos Sales. Catirinas de Weyla Carvalho encerra a programação no dia 02 de julho a às 21:30h na Galeria Nonato Oliveira.
DISCOREOGRAFIA: DOCUMENTÁRIO
Durante o JUNTA, a coreógrafa Elisabete Finger e a cineasta Aline Belfort preparam um novo documentário. Desta vez, mergulham na dança contemporânea de Teresina, captando em imagens e sons o movimento e as vozes dos artistas que vivem e produzem danças por aqui.
Elizabeth Finger por meio do “Discoreografia – música, dança e blá blá blá” vem trocando ideias e documentando registros de importantes nomes da dança no Brasil.
Em 2016, com o filme “Brasil Profundo – Petrolina”, o Discoreografia experimentou pela primeira vez um formato documental, buscando não apenas um artista ou um grupo, mas sim um contexto de produção em dança, onde a cidade e os diversos autores que trabalham dentro dela influenciam-se uns aos outros e tecem assim uma rede criativa.
O programa de entrevistas DISCOREOGRAFIA entrevistou durante o JUNTA2 nomes como Marcelo Evelin e Denise Stutz para compor mais um episódio do Discoreografia.
O Festival é patrocinado pela Caixa Econômica – Governo Federal, realizado pelo Instituto Punaré e Sesc e apoiado pela Secretaria Estadual de Cultura.