Conversamos com Gualberto Júnior (@gualbertojrarquiteto e agora artista visualsobre esse novo momento da sua vidainspiraçõesansiedade e, claropandemia.  

PV – De onde surgiu a ideia de fazer ilustrações, desenhos? 

GJ – O desenho faz parte de meu cotidiano de arquiteto. Sempre gostei muito, tanto do desenho técnico, quanto do artístico, que ganhou mais força nos últimos dois anos 

 

PV – Você criou uma conta no Instagram dos seus desenhos e sua primeira postagem foi dia 01 de maio. O trabalho floresceu na pandemia? Qual foi a relação dele com o período de isolamento social? 

GJ – O desenho terminou se transformando em uma ótima ferramenta de autoterapia para as minhas crises de ansiedade, que se intensificaram nas  primeiras semanas de quarentena. Resolvi criar o perfil a partir desse momento em que passei a viver isolado comigo e com os meus questionamentos. Meus desenhos estão todos interligados a essa minha intimidade, que revelo a mim mesmo. Eles não são nada figurativos, pois sempre carregam minha própria subjetividade. São experiências internas em que descubro resultados práticos com as pinceladas aleatórias e os traços repetidos a esmo. Gosto muito de deixar o pincel deslizar livremente sua tinta sobre o papel e de me surpreender com as imagens que surgem daí. Tem muito gesto no que pinto ou desenho. 

PV – O que inspira o universo do Gualberto artista? 

GJ – Energia, vibração e frequência. Falo muito sobre amor, Deus, matemática, alma, terra-planeta e terra-chão.  

PV – Preto e Branco ou colorido? 

GJ – Gosto da monocromia. Por vezes uso vermelho ou azul em contraposição ao branco, mas preto e branco vão mais precisamente ao ponto onde quero chegar. O que se revela entre os espaços negativos e positivos me interessa e me fala mais do que quero ouvir. Procuro essa intimidade entre a luz e a sombra e o que advém dessa relação. 

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A coluna Peixe Voraz, de Léo Galvão, é publicada em Revestrés#46 que, devido a pandemia, circula online e gratuita.

LÉO GALVÃO é Relações Públicas, faz amizades na fila de qualquer lugar e dentro do elevador. Dorme cinco horas por noite, odeia palavras em inglês e é devoto absoluto de paçoca, maria-isabel e carne de sol, nesta ordem.

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