Tem início nesta quinta, 10, o evento “Ruído”, de André Gonçalves. Não se trata convencionalmente de uma exposição e nem tudo é fotografia, apesar do uso de fotos – também de modo não convencional – em duas das cinco instalações que “Ruído” apresenta. Além das fotos, diferentes recursos são usados: luzes, espelho, pedras, áudios, retroprojetor, placa de metal.
Das cinco instalações, apenas [quanta fotografia?] não é inédita (foi montada no Junta Festival). As demais recebem os nomes “quem não tiver pecado”, “foco”, “cine” e “ruído” . Em todas, a inquietação do autor, tentando tirar o espectador de seu suposto lugar de conforto.
André Gonçalves é mineiro de Niterói – como ele diz. Porque nasceu em Niterói, mas se mudou muito cedo para Minas Gerais, onde se encantou com as montanhas e ganhou alma de artista. Mais tarde, morando em Teresina, Piauí, consolidou a vocação, transitando em várias áreas. É escritor e poeta, com dois livros publicados. É fotógrafo, com exposições individuais e coletivas no Brasil e na Itália, Portugal, Espanha e Japão. Participou do coletivo de fotógrafos DEZPhotos. É publicitário premiado em festivais regionais e nacionais. Fundador e editor da Revista Revestrés.
Com “Ruído”, André Gonçalves traz a pergunta de volta: para que serve a arte? A resposta é aberta à interpretação do público.
“Ruído” fica na Casa da Cultura durante um mês e receberá também visitas de estudantes de universidades e escolas.
O que: Ruído
Abertura: 10/09, 19h, na Casa da Cultura de Teresina.
Rua Rui Barbosa, 348, Praça Saraiva, Centro.
Visitação: 11/o9 a 10/10. Segunda a sexta: das 08h às 18h. / Sábado: das 09h às 13h.
Apoio: SA Propaganda, Urban Arts, Revestrés, DataPrint e Marka Mídia.