O encontro com essas crianças e jovens da Vila Ferroviária se deu pela necessidade mútua de andar juntes de skate.

 

Foram seis sábados entre os meses de abril e maio. Todo esse período pensamos sobre o que poderia ser mostrado das aulas e do convívio da escolhinha de skate. Compartilhamos desejos, histórias, sonhos e a vontade de um novo horizonte hoje. O futuro é agora.

 

A gente se entedia, fazendo. Desde a colocação das rampas ao chegar, até o compartilhamento das câmeras.

 

O skate nos tira do chão, mas cava aqui, no presente, uma possibilidade de uma prática que ultrapassa a ideia de esporte ou atleta, mas ensina para a vida a se colocar no lugar do outro, a enxergar possibilidades com o que se tem e poder trabalhar no micro, com o pequeno.

 

Esse fanzine é pequeno, é mais um ação em coletivo, pensada no micro, nos movimentos que nos tiram do chão e nos mostram o aqui e agora.

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