Em 1976, quando surgiu em Teresina o jornal Chapada do Corisco, Assaí Campelo foi convidado para fotografar para o jornal. Isso fez com que seu tio Tomaz Campelo o presenteasse com uma câmera fotográfica Pentax SP1000. E essa nova jornada como fotógrafo durou para além do impresso. Assaí continuou fotografando o que lhe rodeava enquanto iluminador cênico, seu primeiro ofício.
As imagens sobreviveram e atravessaram épocas. Em 2020, o fotógrafo Assaí iniciou série de postagens em seu facebook mostrando parte do seu acervo pessoal, reunindo centenas de artistas em seus negativos em preto e branco.
Algumas dessas imagens retornam agora ao impresso nesta Revestrés, em um recorte que mostra uma Teresina nas décadas de 1970 e 1980, com a arte presente no dia-a-dia da cidade.
Registros quase íntimos de quem fazia parte de uma comunidade artística.
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Assaí Campelo é natural de Ipuxuma, Maranhão. Formado em Educação Artística pela Ufpi. Foi presidente do Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos e Diversões no Piauí (Sated-PI). Colabora com o grupo Raízes de Teatro, dos irmãos Aci e Lorena Campelo. Faz parte do Grupo Harém de Teatro, pelo qual ganhou vários prêmios de iluminação. Desde 1975 trabalha como iluminador cênico no Theatro 4 de Setembro. Cria e opera a iluminação dos espetáculos dos humoristas Amauri Jucá e Dirceu Andrade.
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Publicado em Revestrés#49.