O dia 28 de julho de 1938 marca o fim e o começo da história de Lampião e dos cangaceiros do Nordeste. Nessa data, saía de cena o grupo que subvertia a ordem e desafiava de morte quem quisesse se meter em seu caminho, mas se destacou como um dos maiores fenômenos sociais do Nordeste. No meio do sertão foram expostas as cabeças dos cangaceiros, entre elas a do capitão Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e a de Maria Bonita. Lampião tinha 40 anos. Maria Bonita teria 27, mas sobre sua idade há controvérsias. 

 

O massacre na grota do Angico, em Sergipe, estampou os jornais: neles, a icônica fotografia das onze cabeças, exibidas como troféus pela volante (forças policiais que executaram os cangaceiros). O que aconteceu antes de julho de 1938 ainda hoje é motivo de inquietação para os estudiosos do Cangaço. A história deu ao grupo de cangaceiros os títulos ora de heróis, ora de bandidos. 

Na peregrinação para saber quem realmente foi o Rei do Cangaço está sua neta, Vera Ferreira, que aos 13 anos começou a vasculhar o passado do avô. “Minha preocupação era saber quem era Virgulino, o homem Virgulino. Porque ele não nasceu Lampião: ele se tornou Lampião”, diz. 

Completa na Revestrés#43 -setembro-outubro de 2019.

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