A Balada Literária 2021 chega a XVI edição e faz homenagem às escritoras Geni Guimarães e Eliane Potiguara, ao coreógrafo Marcelo Evelin e a atriz Vera Lopes. O evento, em formato virtual transmitido pelo Youtube, e com algumas gravações feitas com plateia presencial, acontece de 17 a 21 de novembro.

Neste ano, o objetivo da Balada Literária é descentralizar ainda mais, destacando a arte de todo o território do Brasil, e dialogando também com artistas de Angola e Moçambique, na África, em parceria com o Centro Cultural Brasil em Angola, e a participação do coletivo Poetas D’Alma, em Maputo.

A Balada 2021 promoverá debates, apresentações artísticas e a exibição do documentário Uma Aldeia em Mim, dirigido por Alberto Alvares acerca da trajetória de Eliane Potiguara, além da transmissão do espetáculo Zumbizando – Um Recital Negro, com a autora Geni Guimarães e familiares, em Barra Bonita, interior de São Paulo.

O evento une três cidades em uma única edição: Teresina, Salvador e São Paulo. Mas também há atrações que acontecerão direto de outras cidades, como Brasília, com show da cantora Fernanda Jacob; e Buenos Aires, em que a cantora e poeta trans Suzy Shock preparou uma intervenção inédita.

A comunidade LGBTQIA+, sempre presente nas edições, terá um horário só dela com a atração Na Hora do Almoço, sempre ao meio-dia, com participações de Valéria Barcellos, Divina Valéria, Ed Marte e Renato Negrão.

A música, parte essencial da Balada Literária, traz para a programação a jovem cantora e compositora Heloisa de Lima, com composições a partir do texto de poetas negras da atualidade.

A curadoria e criação da Balada Literária, que tem o patrocínio do Itaú Social, são do escritor Marcelino Freire, com a parceria de Wellington Soares, no Piauí, e Nelson Maca, na Bahia. Para a edição 2021, foram convidadas para a curadoria a escritora macuxi Julie Dorrico, e Camila Araújo, Carine Souza e Juliane Sousa, do coletivo Mulheres Negras na Biblioteca.

BALADA LITERÁRIA

A Balada Literária nasceu em 2006, quando, durante uma edição da Festa Literária Internacional de Paraty, o escritor Marcelino Freire resolveu fazer a própria festa, tomando como inspiração e referência a Vila Madalena, em São Paulo, bairro em que ele reside há quase três décadas. Mobilizou livreiros, donos de bar, donos de sebo, escritores e escritoras e fez uma primeira edição modesta, sempre reunindo autores de todos os gêneros, nacionais e internacionais. A Balada já acontece também em Teresina (desde 2017) e em Salvador (desde 2015).

Confira a programação completa no link abaixo:

programacao-balada-literaria-2021

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